A Sunergy, empresa dedicada à produção e comercialização de biocombustíveis, vai abrir uma fábrica em Sintra, iniciando um plano de crescimento agressivo no sector das energias renováveis. O investimento inicial ronda o milhão de euros, mas nos próximos cinco anos devem ser injectados perto de 50 milhões de euros, disse ao DN Peter IJzerman, administrador da empresa. O projecto vai iniciar com o biodiesel, mas o objectivo é alargar as tecnologias à exploração da energia das ondas, álcool (metanol) e biomassa. A primeira unidade irá produzir 5000 toneladas de biodiesel em Maio, o máximo da sua capacidade produtiva, mas a Sunergy prevê " investir 20 milhões de euros no alargamento da produção", nomeadamente em Sintra onde a mesma pode subir às 50 mil toneladas. A Sunergy justificou o conservadorismo desta etapa com o enquadramento jurídico e fiscal, em vias de ser alterado já em Janeiro. "Estamos à espera que o Governo aprove a isenção do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) para a produção de biodiesel. Depois disso, podemos expandir o nosso investimento", explicou Peter IJzerman. Depois do alargamento da primeira fábrica, que deverá empregar apenas 15 trabalhadores numa fase inicial, a Sunergy espera criar duas novas unidades, uma com uma produção de 5000 toneladas e uma de apenas mil. O investimento vai rondar os 650 mil euros.
Este ano, Peter IJzerman calcula que a facturação ascenda a 2,5 milhões de euros, mas em 2008 este valor deve passar os 15 milhões. E isto apenas com a produção de biodiesel. Apesar de a energia eólica não estar nos planos, há outras fontes que a Sunergy quer explorar em breve, tirando partido de pequenas unidades em várias regiões do país. "Estamos a estudar novas oportunidades e tecnologias além do biodiesel. Portugal é o segundo país da Europa com melhores condições para explorar a energia das ondas", frisou. Um relatório da Comissão Europeia revela mesmo que Portugal poderá satisfazer 60% das suas necessidades energéticas através do mar. É nesse sentido que a Sunergy quer caminhar, prevendo terminar negociar em breve uma joint-venture com uma empresa. Se a parceria se concretizar, "prevemos investir 30 milhões de euros nos próximos 5 anos", disse o responsável. Um objectivo a que se deve aliar a construção de uma fábrica de metanol. A fábrica de Sintra ainda não começou a laborar, mas já existem diversos clientes entre as empresas transportadoras. Mas os contactos com outros países como "Espanha, Brasil, Alemanha ou mesmo a Holanda" abrem portas a uma estratégia de internacionalização. "Queremos exportar tecnologias neste sector, mas para já a produção será feita em Portugal". Apesar de a Sunergy querer liderar o mercado português, acredita que esta é a altura certa para outras empresas explorarem as energias renováveis.
Portugal vai ter o primeiro parque mundial de aproveitamento da energia das ondas. A iniciativa pioneira é apresentada hoje em Peniche, porto de mar onde está a ser ultimada a tecnologia de origem escocesa, que mais tarde será instalada ao largo da Póvoa de Varzim. O investimento inicial, da responsabilidade da Enersis e de um parceiro tecnológico escocês, ronda os 8,5 milhões de euros. A primeira instalação produzirá energia eléctrica capaz de suprir as necessidades de uma povoação de seis mil habitantes. Até 2020, a Enersis conta instalar 5000 megawatt (Mw). A tecnologia de aproveitamento de energia a partir da força das ondas de mar é da autoria da Ocean Power Energy (OPD), o parceiro tecnológico da Enersis, que assim dá um passo que é considerado no sector como fulcral para fazer de Portugal um país pioneiro neste tipo de sistemas, num processo em tudo idêntico ao que permitiu à Dinamarca e á Alemanha dominarem o mercado da energia eólica. Segundo o DN apurou, a nível global não haverá muita capacidade para vários clusters industriais do género, pelo que neste caso quem andar à frente poderá usufruir de vantagens económicas relevantes. Para já, a instalação é de três máquinas de 750 quilowatt (kW) cada, que permitem uma produção média anual de 7 gigawatt por hora (Gwh). O investimento é financiado em 15% por apoios públicos e o restante é todo da responsabilidade da Enersis e da OPD, já que, no actual nível de pioneirismo, não existe apoio bancário. Em 2008, a Enersis conta ter instalado 20 Mw, num investimento que rondará os 70 milhões de euros. O que hoje vai ser apresentado em Peniche é a primeira tecnologia viável para aproveitamento de energia de ondas de mar, a qual sucede ao protótipo que a empresa escocesa vem testando no último ano e meio. A potência de energia das ondas é mais concentrada que a eólica, por exemplo, sendo no actual estado da arte um pouco mais cara. O aproveitamento é, no entanto, 10% a 20% superior ao do vento. As máquinas de aproveitamento energético - a primeira das quais já deverá estar a debitar no próximo mês de Agosto - serão instaladas a cerca de 5 quilómetros ao largo da Póvoa de Varzim, sendo transportadas por via marítima a partir de Peniche. As máquinas (ver foto) têm uma forma cilíndrica e o impacto visual é mínimo. Medem aproximadamente 50 metros de comprimento por 3,5 metros de perímetro, dos quais cerca de 1 metro acima do nível das águas. A energia formada pelas ondas de alto mar - tecnicamente mais estável que a das ondas de rebentação ou mesmo que a gerada pelo aproveitamento do vento - é posteriormente encaminhada para uma subestação de interligação com a rede eléctrica através de um cabo submarino.
Os amantes de clubes nocturnos de Roterdão, na Holanda, ganharam a casa nocturna “mais verde do mundo”. Os proprietários da Watt dizem que a casa é a primeira a seguir todos os critérios estabelecidos pelo Sustainable Dance Club (SDC), um conceito criado na Holanda há dois anos para estimular discotecas a utilizarem fontes alternativas de energia. Segundo os criadores do novo espaço, os próprios frequentadores serão a principal matriz energética dado que as pessoas a dançar criam a própria energia, já que a energia é captada por sensores instalados em baixo da pista.Ao dançar na pista, uma pessoa pode produzir de 5 a 10 watts, dependendo de seu peso. Os movimentos são registados por mecatrónicos que exibem um gráfico de energia que ficará à mostra, servindo de estímulo para as pessoas que gostam de clubes.Nos banheiros, água da chuva é colectada por caixas instaladas no tecto escorre por tubos transparentes até o vaso sanitário. Dali, segue para ser purificada em tanques no subsolo.Os conceitos de sustentabilidade também se estendem ao bar, onde serão servidas comidas e bebidas orgânicas. A iluminação é feita por lâmpadas que gastam 85% menos energia que as luzes comuns e os copos também serão de material 100% reciclável.Com a adopção dos novos padrões, a Watt espera gastar 50% menos energia do que os clubes não-sustentáveis do mesmo porte e reduzir as suas emissões de CO2 em 30%.Segundo a assessoria da SDC, donos de casas nocturnas no Brasil, Grã-Bretanha, Portugal e Estados Unidos estão em contacto com o projecto para estudar a viabilidade de se construir discotecas auto-sustentáveis em todos os países.
Somos alunos do 12ºA da escola secundaria Rocha Peixoto que decidimos como trabalho a realizar uma maquete de energias renovaveis.
Neste Blogue vamos registar a evolução da maquete semana a semana e tambem falar destas mesmas energias, aspectos positivos e negativos bem como o seu estado actual.
Esperamos que gostem.