Projecto Sunergy:

on 13 março 2009

A Sunergy, empresa dedicada à produção e comercialização de biocombustíveis, vai abrir uma fábrica em Sintra, iniciando um plano de crescimento agressivo no sector das energias renováveis. O investimento inicial ronda o milhão de euros, mas nos próximos cinco anos devem ser injectados perto de 50 milhões de euros, disse ao DN Peter IJzerman, administrador da empresa. O projecto vai iniciar com o biodiesel, mas o objectivo é alargar as tecnologias à exploração da energia das ondas, álcool (metanol) e biomassa. A primeira unidade irá produzir 5000 toneladas de biodiesel em Maio, o máximo da sua capacidade produtiva, mas a Sunergy prevê " investir 20 milhões de euros no alargamento da produção", nomeadamente em Sintra onde a mesma pode subir às 50 mil toneladas. A Sunergy justificou o conservadorismo desta etapa com o enquadramento jurídico e fiscal, em vias de ser alterado já em Janeiro. "Estamos à espera que o Governo aprove a isenção do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) para a produção de biodiesel. Depois disso, podemos expandir o nosso investimento", explicou Peter IJzerman. Depois do alargamento da primeira fábrica, que deverá empregar apenas 15 trabalhadores numa fase inicial, a Sunergy espera criar duas novas unidades, uma com uma produção de 5000 toneladas e uma de apenas mil. O investimento vai rondar os 650 mil euros.
Este ano, Peter IJzerman calcula que a facturação ascenda a 2,5 milhões de euros, mas em 2008 este valor deve passar os 15 milhões. E isto apenas com a produção de biodiesel. Apesar de a energia eólica não estar nos planos, há outras fontes que a Sunergy quer explorar em breve, tirando partido de pequenas unidades em várias regiões do país. "Estamos a estudar novas oportunidades e tecnologias além do biodiesel. Portugal é o segundo país da Europa com melhores condições para explorar a energia das ondas", frisou. Um relatório da Comissão Europeia revela mesmo que Portugal poderá satisfazer 60% das suas necessidades energéticas através do mar. É nesse sentido que a Sunergy quer caminhar, prevendo terminar negociar em breve uma joint-venture com uma empresa. Se a parceria se concretizar, "prevemos investir 30 milhões de euros nos próximos 5 anos", disse o responsável. Um objectivo a que se deve aliar a construção de uma fábrica de metanol. A fábrica de Sintra ainda não começou a laborar, mas já existem diversos clientes entre as empresas transportadoras. Mas os contactos com outros países como "Espanha, Brasil, Alemanha ou mesmo a Holanda" abrem portas a uma estratégia de internacionalização. "Queremos exportar tecnologias neste sector, mas para já a produção será feita em Portugal". Apesar de a Sunergy querer liderar o mercado português, acredita que esta é a altura certa para outras empresas explorarem as energias renováveis.

Notícia D.N. (12-05-2006)

Portugal vai ter o primeiro parque mundial de aproveitamento da energia das ondas. A iniciativa pioneira é apresentada hoje em Peniche, porto de mar onde está a ser ultimada a tecnologia de origem escocesa, que mais tarde será instalada ao largo da Póvoa de Varzim. O investimento inicial, da responsabilidade da Enersis e de um parceiro tecnológico escocês, ronda os 8,5 milhões de euros. A primeira instalação produzirá energia eléctrica capaz de suprir as necessidades de uma povoação de seis mil habitantes. Até 2020, a Enersis conta instalar 5000 megawatt (Mw). A tecnologia de aproveitamento de energia a partir da força das ondas de mar é da autoria da Ocean Power Energy (OPD), o parceiro tecnológico da Enersis, que assim dá um passo que é considerado no sector como fulcral para fazer de Portugal um país pioneiro neste tipo de sistemas, num processo em tudo idêntico ao que permitiu à Dinamarca e á Alemanha dominarem o mercado da energia eólica. Segundo o DN apurou, a nível global não haverá muita capacidade para vários clusters industriais do género, pelo que neste caso quem andar à frente poderá usufruir de vantagens económicas relevantes. Para já, a instalação é de três máquinas de 750 quilowatt (kW) cada, que permitem uma produção média anual de 7 gigawatt por hora (Gwh). O investimento é financiado em 15% por apoios públicos e o restante é todo da responsabilidade da Enersis e da OPD, já que, no actual nível de pioneirismo, não existe apoio bancário. Em 2008, a Enersis conta ter instalado 20 Mw, num investimento que rondará os 70 milhões de euros. O que hoje vai ser apresentado em Peniche é a primeira tecnologia viável para aproveitamento de energia de ondas de mar, a qual sucede ao protótipo que a empresa escocesa vem testando no último ano e meio. A potência de energia das ondas é mais concentrada que a eólica, por exemplo, sendo no actual estado da arte um pouco mais cara. O aproveitamento é, no entanto, 10% a 20% superior ao do vento. As máquinas de aproveitamento energético - a primeira das quais já deverá estar a debitar no próximo mês de Agosto - serão instaladas a cerca de 5 quilómetros ao largo da Póvoa de Varzim, sendo transportadas por via marítima a partir de Peniche. As máquinas (ver foto) têm uma forma cilíndrica e o impacto visual é mínimo. Medem aproximadamente 50 metros de comprimento por 3,5 metros de perímetro, dos quais cerca de 1 metro acima do nível das águas. A energia formada pelas ondas de alto mar - tecnicamente mais estável que a das ondas de rebentação ou mesmo que a gerada pelo aproveitamento do vento - é posteriormente encaminhada para uma subestação de interligação com a rede eléctrica através de um cabo submarino.

A discoteca que salva o mundo

on 04 fevereiro 2009

Os amantes de clubes nocturnos de Roterdão, na Holanda, ganharam a casa nocturna “mais verde do mundo”. Os proprietários da Watt dizem que a casa é a primeira a seguir todos os critérios estabelecidos pelo Sustainable Dance Club (SDC), um conceito criado na Holanda há dois anos para estimular discotecas a utilizarem fontes alternativas de energia. Segundo os criadores do novo espaço, os próprios frequentadores serão a principal matriz energética dado que as pessoas a dançar criam a própria energia, já que a energia é captada por sensores instalados em baixo da pista.Ao dançar na pista, uma pessoa pode produzir de 5 a 10 watts, dependendo de seu peso. Os movimentos são registados por mecatrónicos que exibem um gráfico de energia que ficará à mostra, servindo de estímulo para as pessoas que gostam de clubes.Nos banheiros, água da chuva é colectada por caixas instaladas no tecto escorre por tubos transparentes até o vaso sanitário. Dali, segue para ser purificada em tanques no subsolo.Os conceitos de sustentabilidade também se estendem ao bar, onde serão servidas comidas e bebidas orgânicas. A iluminação é feita por lâmpadas que gastam 85% menos energia que as luzes comuns e os copos também serão de material 100% reciclável.Com a adopção dos novos padrões, a Watt espera gastar 50% menos energia do que os clubes não-sustentáveis do mesmo porte e reduzir as suas emissões de CO2 em 30%.Segundo a assessoria da SDC, donos de casas nocturnas no Brasil, Grã-Bretanha, Portugal e Estados Unidos estão em contacto com o projecto para estudar a viabilidade de se construir discotecas auto-sustentáveis em todos os países.

Sobre energias renovaveis

on 30 janeiro 2009





Quem somos

on 28 janeiro 2009

Somos alunos do 12ºA da escola secundaria Rocha Peixoto que decidimos como trabalho a realizar uma maquete de energias renovaveis.
Neste Blogue vamos registar a evolução da maquete semana a semana e tambem falar destas mesmas energias, aspectos positivos e negativos bem como o seu estado actual.
Esperamos que gostem.

objectivos do grupo

on 03 dezembro 2008