Os amantes de clubes nocturnos de Roterdão, na Holanda, ganharam a casa nocturna “mais verde do mundo”. Os proprietários da Watt dizem que a casa é a primeira a seguir todos os critérios estabelecidos pelo Sustainable Dance Club (SDC), um conceito criado na Holanda há dois anos para estimular discotecas a utilizarem fontes alternativas de energia. Segundo os criadores do novo espaço, os próprios frequentadores serão a principal matriz energética dado que as pessoas a dançar criam a própria energia, já que a energia é captada por sensores instalados em baixo da pista.Ao dançar na pista, uma pessoa pode produzir de 5 a 10 watts, dependendo de seu peso. Os movimentos são registados por mecatrónicos que exibem um gráfico de energia que ficará à mostra, servindo de estímulo para as pessoas que gostam de clubes.Nos banheiros, água da chuva é colectada por caixas instaladas no tecto escorre por tubos transparentes até o vaso sanitário. Dali, segue para ser purificada em tanques no subsolo.Os conceitos de sustentabilidade também se estendem ao bar, onde serão servidas comidas e bebidas orgânicas. A iluminação é feita por lâmpadas que gastam 85% menos energia que as luzes comuns e os copos também serão de material 100% reciclável.Com a adopção dos novos padrões, a Watt espera gastar 50% menos energia do que os clubes não-sustentáveis do mesmo porte e reduzir as suas emissões de CO2 em 30%.Segundo a assessoria da SDC, donos de casas nocturnas no Brasil, Grã-Bretanha, Portugal e Estados Unidos estão em contacto com o projecto para estudar a viabilidade de se construir discotecas auto-sustentáveis em todos os países.
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